O método freiriano de aprendizagem busca partir da realidade do alfabetizando elencando palavras e temas chaves de seu contexto (investigação), perpassando por uma análise conjunta do significado das mesmas para uma tomada de conhecimento de mundo (Tematização) culminando numa problematização onde o educador procura desafiar e inspirar o alfabetizando a superar a visão acrítica de mundo para uma postura conscientizada. Em vias gerais a educação parte do cotidiano para uma compreensão de mundo.
E como a matemática pode ser inserida neste contexto desenvolvido por Freire, especificamente o estudo da Geometria?
Segundo Paulo Freire em entrevista ao Professor Ubiratan D’Ambrósio:
“A compreensão da matemática tornou-se algo profundamente refinado, enquanto não devia é e não devia ser, com isso não quero dizer que os estudos da matemática jamais devessem ter a profundidade e a rigorosidade que eles têm de ter... o que quero dizer é que na medida em que você não faz simplismo, mas torna simples a compreensão da existência da matemática na existência humana não há dúvida nenhuma da percepção da compreensão matemática ...”
Assim, a inserção da geometria na aprendizagem se faz na abordagem do tema pelo educador, elencando objetos do cotidiano com uma investigação prévia e o entendimento da presença e relevância do mesmo na vida dos alunos para culminar na identificação das formas geométricas.
Esta abordagem precisa de ser simples na contextualização e rigorosa no tratamento da informação e da condição de existência da formas geométricas.
Fonte: http://video.google.com/videoplay?docid=1805258752199043146&hl=es#
Alan, essa questão da abordagem pelo educador, com objetos do cotidiano, tem uma grande importância para a compreensão do aluno, não adianta o professor exemplificar "lugares" ocupados pela geometria, se não for da vivência do mesmo, tornará sim um dificuldade, ao vez de ser um facilitador.
ResponderExcluir